21/05/2025
Caixa: Empregados dizem não a reajustes nas mensalidades do Saúde Caixa

Em atividades realizadas nas agências e prédios de departamentos da Caixa Econômica Federal em todo o país, as empregadas e os empregados do banco já se mobilizam e protestaram contra as movimentações da empresa, que trabalha para aplicar novos aumentos nas mensalidades do Saúde Caixa, o plano fechado de assistência médica dos trabalhadores do banco público.
>>>>> Veja galeria de fotos das atividades desta terça-feira (20)
“Como os relatórios produzidos pela gestão de Carlos Vieira preveem aumentos nas mensalidades do plano, nos adiantamos ao início das negociações para deixar bem claro para a Caixa que os empregados não suportam mais aumentos nos valores que pagam pelo plano de saúde” explicou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.
O coordenador da CEE/Caixa ressaltou que, diante da permanência do teto para gastos do banco com a saúde dos empregados, presente no estatuto da instituição, e o constante aumento dos custos médicos, a tendência é de que, nas negociações deste ano, a Caixa proponha reajustes nas mensalidades. “Hoje já pagamos um valor bem acima dos 30% definidos em nosso acordo como sendo a parte que caberia aos empregados. Por isso, já reivindicamos reajuste zero nas mensalidades e insistimos na necessidade do fim do teto, uma vez que a própria CGPAR 52 permite que o banco pague até 70% dos custos do plano de saúde, que é exatamente o que a gente reivindica e o que define o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) do Saúde Caixa”, disse.
Defender o Saúde Caixa
Para o diretor de Saúde e Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Leonardo Quadros, que coordena a representação dos empregados no Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, as atividades desta terça-feira foram importantes para mostrar que os empregados estão mobilizados e atentos em relação ao futuro do plano de saúde. “A preocupação é com a sustentabilidade do plano, que pode ser gravemente comprometida se a Caixa não assumir sua responsabilidade de arcar com a proporção contributiva de 70% das despesas. Atualmente, o banco congelou sua participação no custeio, e quer empurrar integralmente aos empregados todo aumento nas despesas do plano. Na prática, a gestão Carlos Vieira tornará a permanência no plano financeiramente insustentável a todos, caso aplique, como projeta, a cobrança por faixas etárias, começando pelos empregados com mais idade, mas alcançando, em curto espaço de tempo, todos os demais”, explicou.
Leonardo observa que, além da sustentabilidade, também existe a preocupação em relação à qualidade do plano. “O Saúde Caixa já não está suprindo as necessidades dos empregados em muitas situações, por conta da piora no atendimento e na redução da rede credenciada. É necessário que a direção da empresa esteja realmente disposta a ouvir os empregados, e adote alternativas para melhoria da qualidade do plano”, disse.
“Cobraremos diariamente a direção do banco para que tenhamos um plano financeiramente viável e de qualidade. As mobilizações nos dias 20 de cada mês mostrarão ao Carlos Vieira que os empregados estão juntos na defesa do plano”, completou.
>>>>> Veja galeria de fotos das atividades desta terça-feira (20)
“Como os relatórios produzidos pela gestão de Carlos Vieira preveem aumentos nas mensalidades do plano, nos adiantamos ao início das negociações para deixar bem claro para a Caixa que os empregados não suportam mais aumentos nos valores que pagam pelo plano de saúde” explicou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.
O coordenador da CEE/Caixa ressaltou que, diante da permanência do teto para gastos do banco com a saúde dos empregados, presente no estatuto da instituição, e o constante aumento dos custos médicos, a tendência é de que, nas negociações deste ano, a Caixa proponha reajustes nas mensalidades. “Hoje já pagamos um valor bem acima dos 30% definidos em nosso acordo como sendo a parte que caberia aos empregados. Por isso, já reivindicamos reajuste zero nas mensalidades e insistimos na necessidade do fim do teto, uma vez que a própria CGPAR 52 permite que o banco pague até 70% dos custos do plano de saúde, que é exatamente o que a gente reivindica e o que define o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) do Saúde Caixa”, disse.
Defender o Saúde Caixa
Para o diretor de Saúde e Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Leonardo Quadros, que coordena a representação dos empregados no Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, as atividades desta terça-feira foram importantes para mostrar que os empregados estão mobilizados e atentos em relação ao futuro do plano de saúde. “A preocupação é com a sustentabilidade do plano, que pode ser gravemente comprometida se a Caixa não assumir sua responsabilidade de arcar com a proporção contributiva de 70% das despesas. Atualmente, o banco congelou sua participação no custeio, e quer empurrar integralmente aos empregados todo aumento nas despesas do plano. Na prática, a gestão Carlos Vieira tornará a permanência no plano financeiramente insustentável a todos, caso aplique, como projeta, a cobrança por faixas etárias, começando pelos empregados com mais idade, mas alcançando, em curto espaço de tempo, todos os demais”, explicou.
Leonardo observa que, além da sustentabilidade, também existe a preocupação em relação à qualidade do plano. “O Saúde Caixa já não está suprindo as necessidades dos empregados em muitas situações, por conta da piora no atendimento e na redução da rede credenciada. É necessário que a direção da empresa esteja realmente disposta a ouvir os empregados, e adote alternativas para melhoria da qualidade do plano”, disse.
“Cobraremos diariamente a direção do banco para que tenhamos um plano financeiramente viável e de qualidade. As mobilizações nos dias 20 de cada mês mostrarão ao Carlos Vieira que os empregados estão juntos na defesa do plano”, completou.
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