25/02/2025
Sindicato lança campanha contra retirada de direitos e terceirizações no Santander

As práticas abusivas do Santander, que incluem a terceirização irrestrita e a retirada de direitos históricos dos bancários serão denunciadas em campanha lançada nesta terça-feira 25. A iniciativa busca desmascarar o discurso publicitário do banco e expor a realidade enfrentada pelos trabalhadores.
A ação em âmbito nacional está sendo promovida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo em parceira com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades representativas dos bancários.
Entenda
Desde 2021, o Santander Brasil vem transferindo bancários para outras empresas do conglomerado, como a F1RST, SX Tools, Prospera, SX Negócios entre outras. Todas com CNPJs diferentes. Com isto, o banco está fragmentando a categoria bancária e excluindo esses trabalhadores dos acordos coletivos e direitos conquistados.
Desta forma, esses trabalhadores deixam de ser abrangidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) bancária, que garanta uma série de direitos como PLR, VA e VR de mais de R$ 1.800 somados, auxilio-creche/babá de R$ 640 e dezenas de outros.
O Sindicato está, desde então, realizando protestos para denunciar este processo, o que tem causado reação da direção do banco, por meio de ações judiciais contra a entidade.
Se trabalha no banco é bancário!
“Se trabalha no banco é bancário e tem que ter os mesmos direitos conquistados na Convenção Coletiva da Categoria”, destaca a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, a dirigente Wanessa Queiroz.
“A verdade é simples: todos os anos, o setor bancário segue batendo recordes de lucro, que tem relação direta com o trabalho da bancária e do bancário. Então, esses direitos conquistados ao longo de décadas de luta não são favores dos bancos. Ao mudar o contrato de trabalhadores bancários para contrato de terceirizados, vendendo essa movimentação, que retira direitos, como oportunidade, o Santander tenta apagar essa história de conquistas”, lamenta a presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
“O Sindicato reforça que os bancários são uma categoria historicamente reconhecida por suas conquistas e que a luta pela manutenção dos direitos continua. Nosso compromisso é mobilizar e dar voz à verdade", ressalta Neiva Ribeiro, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.
Por meio do seu Canal de Denúncias, o Sindicato dos Bancários de Assis e Região permanece à disposição para denúncias sobre as condições de trabalho, assédio e outras irregularidades em todas as empresas do grupo econômico do Santander. A plataforma assegura aos trabalhadores o sigilo de seus dados, o acompanhamento da denúncia, a apuração e o retorno efetivo do seu caso.
A ação em âmbito nacional está sendo promovida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo em parceira com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades representativas dos bancários.
Entenda
Desde 2021, o Santander Brasil vem transferindo bancários para outras empresas do conglomerado, como a F1RST, SX Tools, Prospera, SX Negócios entre outras. Todas com CNPJs diferentes. Com isto, o banco está fragmentando a categoria bancária e excluindo esses trabalhadores dos acordos coletivos e direitos conquistados.
Desta forma, esses trabalhadores deixam de ser abrangidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) bancária, que garanta uma série de direitos como PLR, VA e VR de mais de R$ 1.800 somados, auxilio-creche/babá de R$ 640 e dezenas de outros.
O Sindicato está, desde então, realizando protestos para denunciar este processo, o que tem causado reação da direção do banco, por meio de ações judiciais contra a entidade.
Se trabalha no banco é bancário!
“Se trabalha no banco é bancário e tem que ter os mesmos direitos conquistados na Convenção Coletiva da Categoria”, destaca a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, a dirigente Wanessa Queiroz.
“A verdade é simples: todos os anos, o setor bancário segue batendo recordes de lucro, que tem relação direta com o trabalho da bancária e do bancário. Então, esses direitos conquistados ao longo de décadas de luta não são favores dos bancos. Ao mudar o contrato de trabalhadores bancários para contrato de terceirizados, vendendo essa movimentação, que retira direitos, como oportunidade, o Santander tenta apagar essa história de conquistas”, lamenta a presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
“O Sindicato reforça que os bancários são uma categoria historicamente reconhecida por suas conquistas e que a luta pela manutenção dos direitos continua. Nosso compromisso é mobilizar e dar voz à verdade", ressalta Neiva Ribeiro, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.
Por meio do seu Canal de Denúncias, o Sindicato dos Bancários de Assis e Região permanece à disposição para denúncias sobre as condições de trabalho, assédio e outras irregularidades em todas as empresas do grupo econômico do Santander. A plataforma assegura aos trabalhadores o sigilo de seus dados, o acompanhamento da denúncia, a apuração e o retorno efetivo do seu caso.
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