05/06/2024
Caixa é instrumento de desenvolvimento econômico e democrático
Banco público é fundamental para a promoção de arranjos produtivos locais e para evitar o avanço do extremismo de direita em nosso país
O primeiro dia de debates do 39º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) destacou a importância da eleição de representantes dos trabalhadores nas eleições municipais. O painel contou com a participação de Luis Nassif, jornalista e fundador do jornal GGN.
Nassif abordou a financeirização da economia brasileira, criticando a captura do Banco Central pelo mercado, a privatização selvagem e a competição exacerbada. Ele enfatizou a importância das instituições nacionais, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, para promover arranjos produtivos locais. Defendeu um pacto nacional de produção, envolvendo bancos públicos, cooperativas e outras instituições, para fortalecer pequenas empresas e combater a financeirização. Ele destacou que essa integração é crucial para a economia crescer e combater a influência da ultradireita e do mercado financeiro.
Nassif sugeriu a criação de arranjos produtivos em plataformas online, aproveitando as atuais estruturas. Ele acredita que a Caixa e o Banco do Brasil podem ajudar empresas a se organizarem em associações. Defendeu que Lula promova um grande pacto nacional de produção, como fez durante a crise de 2008/2010. Concluiu destacando a importância da agricultura biológica, liderada pelo MST, e a necessidade de um pacto para impedir que a ultradireita, as milícias e o mercado evitem a regulação e atuem sem controle.
Mobilização e representação
A mesa de conjuntura foi coordenada por Eliana Brasil, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. Ela ressaltou a importância de mobilizar os empregados do banco público para eleger representantes da classe trabalhadora no legislativo. “Precisamos derrotar o fascismo e fazer o debate em nossas bases sobre nossas candidaturas representando os trabalhadores”, reforçou.
A pré-candidata a vereadora pelo PT da capital paulista, Ivone Silva, que é presidenta do Instituto Lula e vice-presidenta licenciada da CUT São Paulo, destacou a importância das eleições municipais na luta contra o desmonte do Estado e a financeirização da economia. “Precisamos interagir com a população local, especialmente em áreas sem agências bancárias, para explicar como a economia pode prosperar localmente”, disse. Ela criticou a privatização de serviços essenciais e a influência de políticos incompetentes que votam contra a ciência e o bem-estar social.
“Precisamos mostrar que instituições públicas como Caixa, BB, Sebrae e Senai são fundamentais para a promoção de arranjos produtivos locais para fortalecer pequenas empresas. E a eleição de representantes comprometidos com a visão de que estas instituições, somadas às políticas públicas que beneficiem a população, são cruciais para o desenvolvimento social com a redução da desigualdade econômica e social”.
Para Rita Lima, coordenadora-geral do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo e diretora de Assuntos de Aposentados e Pensionistas da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), o grande desafio da classe trabalhadora é eleger pessoas na Câmara de Vereadores e nas Prefeituras comprometidas com a classe trabalhadora.
“A eleição do presidente representou a derrota do Bolsonaro, mas também abriu a possibilidade de colocar em pauta as questões dos trabalhadores. O que ainda estamos vendo é o cerco do Congresso que chantageia o governo Lula. É preciso que nós, trabalhadores, exerçamos nossa capacidade de ir para a rua, porque o que ainda prevalece hoje é a pauta dos grupos financeiros. Não se reconstrói o Brasil sem a classe trabalhadora”, destacou Rita Lima.
A dirigente destacou também a importância do resgate do papel social da Caixa, mas para isso, segundo ela, é preciso ter dirigentes comprometidos com essa missão e que não estejam ligados ao Centrão.
Para avançar
O representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) de Santa Catarina na CEE/Caixa, Edson Heemann, enfatizou o papel do Conecef. “Este é o principal fórum para discutir nossas necessidades e apresentar proposições para serem tratadas na mesa de negociação permanente com a Caixa”. Lívio Santos, da Fetrafi-MG, destacou que a mesa de conjuntura contribui para afinar o diálogo com a categoria e toda a sociedade.
Emanoel Souza de Jesus, vice-presidente da CTB Bahia e membro da CEE/Caixa, enfatizou a necessidade de garantir o sucesso do governo Lula para os trabalhadores. Ele ressaltou que o bolsonarismo é um fenômeno global e que o capitalismo, em crise, tende a levar ao fascismo. Para ele, o neoliberalismo só se mantém hegemônico por meio do fascismo, o que põe em risco a sobrevivência da humanidade e a capacidade de enfrentar crises como a climática. “Não interessa se o mundo explodir, o capitalismo quer mais lucro”. Ele concluiu destacando a importância de eleger representantes dos trabalhadores nas eleições municipais.
O primeiro dia de debates do 39º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) destacou a importância da eleição de representantes dos trabalhadores nas eleições municipais. O painel contou com a participação de Luis Nassif, jornalista e fundador do jornal GGN.
Nassif abordou a financeirização da economia brasileira, criticando a captura do Banco Central pelo mercado, a privatização selvagem e a competição exacerbada. Ele enfatizou a importância das instituições nacionais, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, para promover arranjos produtivos locais. Defendeu um pacto nacional de produção, envolvendo bancos públicos, cooperativas e outras instituições, para fortalecer pequenas empresas e combater a financeirização. Ele destacou que essa integração é crucial para a economia crescer e combater a influência da ultradireita e do mercado financeiro.
Nassif sugeriu a criação de arranjos produtivos em plataformas online, aproveitando as atuais estruturas. Ele acredita que a Caixa e o Banco do Brasil podem ajudar empresas a se organizarem em associações. Defendeu que Lula promova um grande pacto nacional de produção, como fez durante a crise de 2008/2010. Concluiu destacando a importância da agricultura biológica, liderada pelo MST, e a necessidade de um pacto para impedir que a ultradireita, as milícias e o mercado evitem a regulação e atuem sem controle.
Mobilização e representação
A mesa de conjuntura foi coordenada por Eliana Brasil, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. Ela ressaltou a importância de mobilizar os empregados do banco público para eleger representantes da classe trabalhadora no legislativo. “Precisamos derrotar o fascismo e fazer o debate em nossas bases sobre nossas candidaturas representando os trabalhadores”, reforçou.
A pré-candidata a vereadora pelo PT da capital paulista, Ivone Silva, que é presidenta do Instituto Lula e vice-presidenta licenciada da CUT São Paulo, destacou a importância das eleições municipais na luta contra o desmonte do Estado e a financeirização da economia. “Precisamos interagir com a população local, especialmente em áreas sem agências bancárias, para explicar como a economia pode prosperar localmente”, disse. Ela criticou a privatização de serviços essenciais e a influência de políticos incompetentes que votam contra a ciência e o bem-estar social.
“Precisamos mostrar que instituições públicas como Caixa, BB, Sebrae e Senai são fundamentais para a promoção de arranjos produtivos locais para fortalecer pequenas empresas. E a eleição de representantes comprometidos com a visão de que estas instituições, somadas às políticas públicas que beneficiem a população, são cruciais para o desenvolvimento social com a redução da desigualdade econômica e social”.
Para Rita Lima, coordenadora-geral do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo e diretora de Assuntos de Aposentados e Pensionistas da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), o grande desafio da classe trabalhadora é eleger pessoas na Câmara de Vereadores e nas Prefeituras comprometidas com a classe trabalhadora.
“A eleição do presidente representou a derrota do Bolsonaro, mas também abriu a possibilidade de colocar em pauta as questões dos trabalhadores. O que ainda estamos vendo é o cerco do Congresso que chantageia o governo Lula. É preciso que nós, trabalhadores, exerçamos nossa capacidade de ir para a rua, porque o que ainda prevalece hoje é a pauta dos grupos financeiros. Não se reconstrói o Brasil sem a classe trabalhadora”, destacou Rita Lima.
A dirigente destacou também a importância do resgate do papel social da Caixa, mas para isso, segundo ela, é preciso ter dirigentes comprometidos com essa missão e que não estejam ligados ao Centrão.
Para avançar
O representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) de Santa Catarina na CEE/Caixa, Edson Heemann, enfatizou o papel do Conecef. “Este é o principal fórum para discutir nossas necessidades e apresentar proposições para serem tratadas na mesa de negociação permanente com a Caixa”. Lívio Santos, da Fetrafi-MG, destacou que a mesa de conjuntura contribui para afinar o diálogo com a categoria e toda a sociedade.
Emanoel Souza de Jesus, vice-presidente da CTB Bahia e membro da CEE/Caixa, enfatizou a necessidade de garantir o sucesso do governo Lula para os trabalhadores. Ele ressaltou que o bolsonarismo é um fenômeno global e que o capitalismo, em crise, tende a levar ao fascismo. Para ele, o neoliberalismo só se mantém hegemônico por meio do fascismo, o que põe em risco a sobrevivência da humanidade e a capacidade de enfrentar crises como a climática. “Não interessa se o mundo explodir, o capitalismo quer mais lucro”. Ele concluiu destacando a importância de eleger representantes dos trabalhadores nas eleições municipais.
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