13/05/2022
Bradesco lucra R$ 7 bi no trimestre, resultado do esforço dos bancários
O Bradesco teve Lucro Líquido Contábil de R$ 7,009 bilhões no 1º trimestre de 2022. Isso representa uma alta de 13,9% em relação ao mesmo período de 2021 e de 121,1% na comparação com o trimestre anterior (no 4º trimestre de 2021, o banco lucro R$ 3,170 bilhões). Já o lucro líquido recorrente, que exclui eventos extraordinários, foi de R$ 6,821 bilhões, um aumento de 4,7% em doze meses.
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROAE) do banco ficou em 18,5%, com alta de 0,9 pontos percentuais (p.p.) em doze meses.
Para a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Neiva Ribeiro, o excelente resultado do Bradesco é resultado do esforço de seus funcionários. “Mesmo em meio à crise no país, o banco vem apresentando lucros sempre crescentes, e neste primeiro trimestre houve alta de quase 14%! Isso se deve ao empenho dos trabalhadores e trabalhadoras do Bradesco, que devem ser recompensados por isso”, diz a dirigente, que é bancária do Bradesco.
Neiva lembra que a categoria bancária está começando sua Campanha Nacional (entenda o passo a passo da campanha), e que o banco tem todas as condições de atender as reivindicações dos trabalhadores. “Com lucro e rentabilidade nas alturas, o Bradesco não desculpa para não atender as reivindicações econômicas para reajuste dos salários, PLR e outras verbas. O esforço dos bancários também deve ser recompensado pelo banco com melhorias nas condições de trabalho e saúde, mais contratações e outras reivindicações que deverão compor a pauta que os trabalhadores entregarão aos bancos”, reforça.
A pauta de reivindicações da categoria já começou a ser construída. O primeiro passo é a consulta nacional, que deve ser respondida por bancários e bancárias de todo o país; depois as prioridades apontadas na consulta serão discutidas nas conferências estaduais (a de São Paulo é no dia 28 de maio) e encontros por bancos, até a pauta ser definida na 24ª Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada nos dias 10, 11 e 12 de junho.
Por mais contratações!
O Bradesco encerrou março de 2022 com 87.488 empregados, com fechamento de 1.199 postos de trabalho em doze meses (no trimestre, foram abertos 214 postos de trabalho).
A secretária-geral do Sindicato destaca que não há justificativas para corte de empregos, com lucros tão altos. “O Bradesco não tem porque extinguir vagas. Além de deixar desempregados trabalhadores e trabalhadoras que se dedicaram ao banco, ainda sobrecarrega os bancários que ficam”, critica.
O balanço do banco mostra ainda que só com o que arrecada das tarifas por prestação de serviços que cobra dos clientes, o banco consegue pagar 134,73% de toda a sua folha de pessoal, incluindo PLR. Ou seja, o banco cobre todas as suas despesas de pessoal e ainda sobra.
A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 7,0% em doze meses, totalizando perto de R$ 7,0 bilhões. As despesas de pessoal mais PLR cresceram 7,8% no período, somando R$ 5,2 bilhões.
Em doze meses, o banco também fechou 364 agências, enquanto foram abertas 200 unidades de negócios.
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROAE) do banco ficou em 18,5%, com alta de 0,9 pontos percentuais (p.p.) em doze meses.
Para a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Neiva Ribeiro, o excelente resultado do Bradesco é resultado do esforço de seus funcionários. “Mesmo em meio à crise no país, o banco vem apresentando lucros sempre crescentes, e neste primeiro trimestre houve alta de quase 14%! Isso se deve ao empenho dos trabalhadores e trabalhadoras do Bradesco, que devem ser recompensados por isso”, diz a dirigente, que é bancária do Bradesco.
Neiva lembra que a categoria bancária está começando sua Campanha Nacional (entenda o passo a passo da campanha), e que o banco tem todas as condições de atender as reivindicações dos trabalhadores. “Com lucro e rentabilidade nas alturas, o Bradesco não desculpa para não atender as reivindicações econômicas para reajuste dos salários, PLR e outras verbas. O esforço dos bancários também deve ser recompensado pelo banco com melhorias nas condições de trabalho e saúde, mais contratações e outras reivindicações que deverão compor a pauta que os trabalhadores entregarão aos bancos”, reforça.
A pauta de reivindicações da categoria já começou a ser construída. O primeiro passo é a consulta nacional, que deve ser respondida por bancários e bancárias de todo o país; depois as prioridades apontadas na consulta serão discutidas nas conferências estaduais (a de São Paulo é no dia 28 de maio) e encontros por bancos, até a pauta ser definida na 24ª Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada nos dias 10, 11 e 12 de junho.
Por mais contratações!
O Bradesco encerrou março de 2022 com 87.488 empregados, com fechamento de 1.199 postos de trabalho em doze meses (no trimestre, foram abertos 214 postos de trabalho).
A secretária-geral do Sindicato destaca que não há justificativas para corte de empregos, com lucros tão altos. “O Bradesco não tem porque extinguir vagas. Além de deixar desempregados trabalhadores e trabalhadoras que se dedicaram ao banco, ainda sobrecarrega os bancários que ficam”, critica.
O balanço do banco mostra ainda que só com o que arrecada das tarifas por prestação de serviços que cobra dos clientes, o banco consegue pagar 134,73% de toda a sua folha de pessoal, incluindo PLR. Ou seja, o banco cobre todas as suas despesas de pessoal e ainda sobra.
A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 7,0% em doze meses, totalizando perto de R$ 7,0 bilhões. As despesas de pessoal mais PLR cresceram 7,8% no período, somando R$ 5,2 bilhões.
Em doze meses, o banco também fechou 364 agências, enquanto foram abertas 200 unidades de negócios.
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