15/08/2022
                
        CEE destaca importância de programas para mulheres, mas critica uso político do Caixa pra Elas
            
                Na reunião de negociação específica entre a Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa e representantes do banco, nesta sexta-feira (12), os trabalhadores voltaram a cobrar informações sobre o andamento da apuração das denúncias de assédio sexual e moral praticados pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães.
Em mesa, eles também criticaram o uso político do programa Caixa pra Elas. Na opinião da Comissão, o projeto foi lançado com o objetivo de amenizar a repercussão negativa dos escândalos das denúncias, que não são tratadas com a devida gravidade.
“Obviamente a Caixa precisa estar atenta para a demanda das mulheres e vemos com bons olhos programas como este, mas o Caixa pra Elas não traz qualquer novidade, já que oferece produtos e serviços bancários que já existem. As mulheres precisam de casa própria, de autonomia financeira e não de seguros, de acesso à crédito somente”, destacou o coordenador da CEE, Clotário Cardoso.
O coordenador comentou o relato de uma empregada da Caixa, enviado para uma entidade representativa dos trabalhadores, em que diz que a agência em que trabalha recebeu uma comitiva com executivos do banco para a divulgação do Programa. No relato, ela opina que a visita parecia ter uma intenção política. Um dos executivos, inclusive, comentou com uma empregada que usava vermelho que aquela cor não deveria ser usada no banco, reforçando o padrão de assédio de Pedro Guimarães. “O Caixa pra Elas, é ‘para ele’, que tem uma intenção de utilizar a Caixa como instrumento político partidário. Isso nós não admitimos. A Caixa é muito mais que isso. A Caixa não é de poucos, mas de todos os brasileiros”, disse Cardoso.
Teletrabalho
A reunião desta sexta-feira estava programada para discutir teletrabalho; no entanto, como a discussão do tema está em andamento na mesa única entre o Comando Nacional e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), as regras para a modalidade serão debatidas em reunião posterior.
Cardoso destacou a importância de acompanhar as tratativas da mesa única, mas informou que esperava uma proposta específica da Caixa. “Infelizmente não aconteceu. Entendemos que precisamos acompanhar as negociações da mesa única, que já avançou sobre teletrabalho, mas insistimos em pontos primordiais como controle da jornada, reembolso dos custos dos trabalhadores e acesso das entidades em reuniões remotas com os empregados”, informou.
A próxima reunião está marcada para terça-feira (16), às 15h.
Fonte: Fenae
#BORAGANHARESSEJOGO, #CADÊAPROPOSTA, BANCÁRIOS, CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS 2022, CONTRAF-CUT, FENAE
        Em mesa, eles também criticaram o uso político do programa Caixa pra Elas. Na opinião da Comissão, o projeto foi lançado com o objetivo de amenizar a repercussão negativa dos escândalos das denúncias, que não são tratadas com a devida gravidade.
“Obviamente a Caixa precisa estar atenta para a demanda das mulheres e vemos com bons olhos programas como este, mas o Caixa pra Elas não traz qualquer novidade, já que oferece produtos e serviços bancários que já existem. As mulheres precisam de casa própria, de autonomia financeira e não de seguros, de acesso à crédito somente”, destacou o coordenador da CEE, Clotário Cardoso.
O coordenador comentou o relato de uma empregada da Caixa, enviado para uma entidade representativa dos trabalhadores, em que diz que a agência em que trabalha recebeu uma comitiva com executivos do banco para a divulgação do Programa. No relato, ela opina que a visita parecia ter uma intenção política. Um dos executivos, inclusive, comentou com uma empregada que usava vermelho que aquela cor não deveria ser usada no banco, reforçando o padrão de assédio de Pedro Guimarães. “O Caixa pra Elas, é ‘para ele’, que tem uma intenção de utilizar a Caixa como instrumento político partidário. Isso nós não admitimos. A Caixa é muito mais que isso. A Caixa não é de poucos, mas de todos os brasileiros”, disse Cardoso.
Teletrabalho
A reunião desta sexta-feira estava programada para discutir teletrabalho; no entanto, como a discussão do tema está em andamento na mesa única entre o Comando Nacional e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), as regras para a modalidade serão debatidas em reunião posterior.
Cardoso destacou a importância de acompanhar as tratativas da mesa única, mas informou que esperava uma proposta específica da Caixa. “Infelizmente não aconteceu. Entendemos que precisamos acompanhar as negociações da mesa única, que já avançou sobre teletrabalho, mas insistimos em pontos primordiais como controle da jornada, reembolso dos custos dos trabalhadores e acesso das entidades em reuniões remotas com os empregados”, informou.
A próxima reunião está marcada para terça-feira (16), às 15h.
Fonte: Fenae
#BORAGANHARESSEJOGO, #CADÊAPROPOSTA, BANCÁRIOS, CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS 2022, CONTRAF-CUT, FENAE
MAIS NOTÍCIAS
- Bradesco lucra R$ 18,1 bilhões até setembro, com alta de 28,2%, e segue fechando postos de trabalho
 - Lucro do Santander cresce 15,1% em nove meses e chega a R$ 11,5 bilhões, enquanto banco segue fechando postos de trabalho
 - Banco do Brasil convoca reunião com representantes dos funcionários
 - Últimos dias para adesão ao acordo entre Cassi e Contraf-CUT
 - Bancários estão entre as categorias com mais afastamentos por adoecimento mental, mostra levantamento do INSS
 - Veja quanto você pode economizar com a isenção de IR se o Senado aprovar a nova Lei do IR
 - Cooperativas e fintechs desafiam bancos com “concorrência desleal”
 - Coordenadora da COE Itaú rebate declarações do presidente do banco sobre demissões em massa e defende trabalhadores injustiçados
 - Dia Nacional de Luta no Banco do Brasil: Sindicato dos Bancários de Assis e Região na defesa dos direitos da categoria!
 - Em assembleia, bancários demitidos pelo Itaú aprovam acordo conquistado pelo Sindicato
 - Saúde Caixa: Entenda a importância do reajuste zero
 - Empregados conquistam reajuste zero para o Saúde Caixa
 - Caixa: Manifestações se intensificam
 - Negociação cancelada: Proposta inaceitável da Caixa gera fortes manifestações em todo o país
 - CEBB cobra suspensão da reestruturação e critica ampliação da jornada para oito horas no Banco do Brasil